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Quem de nós não é curioso e há sempre algo que não sabíamos ou gostaríamos de saber? Aqui ficam algumas curiosidades do mundo cientifico. 

CURIOSIDADES

A trovoada é um dos fenómenos naturais mais fantásticos mas também mais assustadores a que se pode assistir. A trovoada é um fenómeno meteorológico que é causado pela presença de raios e tem um efeito acústico na atmosfera que se denomina por trovão. Para que uma trovoada seja formada, é fundamental existir uma elevação de ar húmido numa atmosfera instável. As trovoadas podem ser formadas no interior das massas de ar ou estar associadas a frentes, que são mais intensas nas frentes frias. As trovoadas com maior intensidade são formadas quando o ar quente e húmido sobe de uma forma rápida, chegando mesmo a velocidades que podem rondar os 160 km por hora. Os relâmpagos ocorrem na altura em que as partículas de gelo ou neve de uma determinada nuvem começam a cair de uma altitude considerável, sempre em direcção à superfície terrestre, e correspondem à libertação de energia proveniente da diferença de carga entre todas as partículas. A trovoada mais comum, conhecida como trovoada ordinária, atravessa três fases: nascimento, maturidade e dissipação. No nascimento, é quando as correntes ascendentes de ar levam a se formar nuvens de desenvolvimento vertical, seguindo-se as primeiras cargas de água mas sem ocorrer qualquer tipo de relâmpagos. A maturidade é quando a tempestade atinge o crescimento vertical máximo. Os relâmpagos ocorrem em toda a extensão das nuvens, são produzidos ventos fortes e precipitação grande. A dissipação é quando as nuvens se começam a espalhar e as correntes frias descendentes se tornam fundamentais. Por norma, cada fazem tem uma duração compreendida entre os 15 e os 30 minutos. Para se saber a distância da trovoada, basta ver a diferença de tempo entre o relâmpago (luz) e o trovão (som).

TROVOADA

Mais do que um espectáculo deslumbrante para os que percorrem o campo em manhãs orvalhadas, o orvalho faz-nos lembrar um mundo aonde ainda é possível sonhar. Sobre as plantas e sobre as teias que se formaram durante a noite, o orvalho lembra-nos rendas de cristal tecidas pelas fadas, brilhando sobre os primeiros raios de Sol. E, neste encantado mundo que o Sol rapidamente faz desaparecer com todo o seu esplendor, é bom recordar que o orvalho será, em alguns locais onde a pluviosidade é baixa, uma bebida revigorante para as plantas. Em Portugal, nas zonas em que há grandes amplitudes térmicas, especialmente durante o verão, nos dias em que a temperatura e a humidade são elevadas e o céu está limpo, é fácil ver a formação de orvalho nos campos. Ele, o orvalho, embora seja um fenómeno meteorológico provocado pelo arrefecimento nocturno, não deixará nunca de nos encantar. Pequeninas gotas de "cristal" salpicando a Mãe Natureza em equilíbrio instável sobre pétalas e folhas que o vento faz oscilar. Contudo, se as noites estiverem muito frias, e as temperaturas baixarem até aos zero graus centígrados, formar-se-á a geada. Esta, cobrirá os campos com um manto branco e leve, lembrando a neve. Nas manhãs orvalhadas o ar parece mais puro e os odores mais penetrantes. Os odores das estevas, dos pinheiros e até da erva ou feno molhado, despertam os sentidos. Sentimos mais a Natureza, entendemos os sons da folhagem, dos primeiros cantares dos melros e do pipilar dos bebés passarinhos, à beira dos ninhos, pedindo aos pais o pequeno-almoço que tarda em chegar. Toda a Natureza acorda revigorada e, neste mundo mágico, as imagens que nos oferece serão impossíveis de retratar ou pintar pelo melhor mestre. O Sol inundará os campos e a magia dará lugar ao mundo real.

ORVALHO

O nevoeiro é a designação dada a uma retenção de ínfimas gotículas de água, ou cristais de gelo, formada em proximidade com a superfície terrestre. No fundo, o nevoeiro é uma nuvem que se forma após contacto com o solo. No plano internacional, o uso do termo é aceite quando há fraca visibilidade numa distância compreendida até um 1 km. Caso haja boa visibilidade horizontal acima do valor referido, usa-se a terminologia neblina. Geralmente, o nevoeiro toma a sua forma após uma saturação do ar, nomeadamente por vários motivos distintos entre si, podendo a causa ser: Um resfriar radioactivo (por norma este nevoeiro tende a acontecer em áreas mais baixas, dissipando-se nas primeiras horas após o nascer do sol, sendo por isso mais espesso em vales), um resfriar advectivo (acontece mediante ventos entre 10 a 30 km/h, quando o ar quente e húmido entra em contacto com uma superfície fria e se mistura com o ar que já lá estava, igualmente frio). Um resfriar adiabático (em que o vapor arrefece e fica supersaturado, enquanto que o excesso de humidade nesse mesmo vapor é depositado em gotas). Ou, por fim, uma aglomeração de vapor de água (quando o ar frio está posicionado sobre água com temperatura superior, aumentando a pressão do vapor, que após a evaporação necessária poderá atingir valores de 100% de humidade relativa). Devido às inconveniências, por vezes graves, que o estado de nevoeiro provoca, há uma elevada preocupação entre as companhias de transportes aéreos, rodoviários e marítimos, em manter a segurança dos utentes e funcionários. Porém, existem excepções à regra. Actualmente, no Chile, explora-se o conteúdo líquido do nevoeiro, onde se consegue gerar por volta de 7000 litros de água diários, através de 50 postos de colecta.

NEVOEIRO

O que é um Arco-íris?
Um arco-íris trata-se de um arco de luz composto por faixas de cores paralelas que surgem quando os raios solares são refratados e refletidos por gotas da neblina ou chuva. As cores do arco-íris são produzidas através de um fenómeno denominado de dispersão. Quando a luz branca passa através de um prisma, ele dispersa as diferentes cores de luz, de acordo com seu comprimento de onda ou frequências, mostrando uma faixa contínua de cores (o espectro), enquanto passa de um meio (um prisma) para outro (o ar). Estas diferentes cores de luz têm direções ligeiramente diferentes e assim se forma cada componentes de cor da luz branca. Assim sendo, o ângulo de dobra é diferente para os diferentes comprimentos de onda de luz. Esta banda de cores aparece no mesmo padrão que as cores de um arco-íris. Isto significa que todas as diferentes cores de luz (vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, índigo e violeta) combinam-se para formar a chamada luz branca. Estas cores, com base em seu comprimento de onda, estão dispostas em uma determinada ordem. Os comprimentos de onda mais longos de luz estão na extremidade avermelhada do espectro e os menores comprimentos de onda estão na extremidade arroxeada do espectro.
Como se forma o Arco-íris?
Quando existem gotículas de água na atmosfera, durante a queda de chuva ou imediatamente após, haverá milhares de gotículas flutuando no ar. Quando a luz do Sol encontra uma gota de água , ele penetra no limite exterior da gotícula. Ao entrar, a luz é refratada e dispersa em uma faixa contínua de cores. Estas cores são então reflectidas a partir das extremidades das gotículas e, à medida que passam através da parte frontal da gota, são mais uma vez são refractadas. Esta faixa contínua de cores deve-se ao facto de que o ângulo de curvatura é diferente para os diferentes comprimentos de onda de luz. Isso explica a razão para o surgimento da banda de cores diferentes. Você sempre verá as cores de um arco-íris na seguinte ordem: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, índigo e violeta. A cor vermelha é refratada o mínimo e o violeta ao máximo. As outras cores são intermediárias entre estas duas extremidades. A cor azul tem menor comprimento de onda do que a luz vermelha e, por conseguinte, esta é mais refratada. Como resultado,a luz azul fica localizada no interior do arco-íris e a luz vermelha ficará localizada no exterior do mesmo . Este mesmo princípio explica as razões pelas quais as diferentes cores de luz se dispõem num arco-íris.

ARCO-ÍRIS

Significado de Inversão Térmica.

A inversão térmica caracteriza-se pela existência de uma massa de ar frio junto da superfície, contrariamente àquilo que acontece nos dias de fluxo de ar normal. Logo acima desta massa de ar frio encontra-se uma outra massa de ar quente, mais leve que o ar frio e, imediatamente acima desta, começa uma nova camada de ar frio. Durante um episódio de inversão térmica a temperatura, ao invés de diminuir com a altura, vai aumentando à medida que se vai subindo, até atingir a nova camada de ar frio. Como o ar quente fica numa camada intermédia entre duas de ar frio, ficando uma por cima, e outra por baixo, isto impede o movimento ascendente do ar e que as substâncias poluentes existentes na primeira camada da atmosfera se dispersem. O que acaba por acontecer é que a camada mais próxima da superfície terrestre se mantém saturada de poluentes. Podendo ser visualmente identificada como um camada fina e nebulosa que se distingue na baixa troposfera, a inversão térmica pode ter durações variáveis, que podem ir desde algumas horas até vários dias, tudo dependendo do clima que se fizer sentir. Podemos considerar algumas condições que propiciam que aconteça a inversão térmica, nomeadamente, os altos níveis de poluição, ar pouco húmido, temperaturas baixas e vento fraco. São particularmente afetadas as cidades mais industrializadas e com maior circulação de veículos poluentes. Sendo um fenómeno meteorológico que afeta sobretudo as cidades de grande dimensão, mais densamente povoadas, o impacto da retenção de agentes poluentes na qualidade de vida da população não pode ser negligenciado. De facto, muitas das afeções respiratórias de que padecem os cidadãos podem ser provocadas por episódios recorrentes de inversão térmica, que modificam consideravelmente a qualidade do ar.

INVERSÃO TÉRMICA

Você já sentiu o cheiro da chuva?

Saiba que esse cheiro específico recebe o nome de Petrichor. O termo não é muito conhecido, mas dá nome a um dos cheiros mais adorados do mundo. O cheiro de chuva é sempre associado a uma sensação gostosa de bem estar. A palavra Petrichor é marcada por uma emoção e por despertar os sentidos humanos. O termo Petrichor não é comum, e sequer faz parte do idioma português. Petrichor significa então “cheiro de chuva”, aquele cheiro que fica no ar depois que a chuva começa a cair sobre o solo seco. O termo foi criado por pesquisadores da Austrália. A palavra Petrichor é uma composição feita com as palavras gregas “petros”, que significa pedra e "ichor", que significa aquilo que flui através das veias dos deuses. Petrichor é o nome do cheiro do orvalho, que vem com a primeira chuva após um período de seca. Esse cheiro pode estar associado ao odor das rochas, do solo e da argila. Esse cheiro é complexo, difícil de ser explicado, pois é formado por cerca de 50 compostos químicos distintos. Petrichor também pode ser entendido como o cheiro de terra molhada.

PETRICHOR

O que significa “precipitação”?
E qual é a diferença entre “chuva” e “aguaceiro”?

Designa-se por "precipitação" todo o conjunto de partículas de água, quer no estado líquido, no estado sólido ou nos dois, que caem da atmosfera e que atingem a superfície do globo. A chuva, a neve e o granizo, são portanto diferentes formas de precipitação. Designa-se por "precipitação" todo o conjunto de partículas de água, quer no estado líquido, no estado sólido ou nos dois, que caem da atmosfera e que atingem a superfície do globo. A chuva, a neve e o granizo, são portanto diferentes formas de precipitação. Nas previsões meteorológicas por vezes aparece a indicação de "chuva", outras de "aguaceiros" e outras até de "chuva ou aguaceiros". Que mensagem pretendem afinal os meteorologistas transmitir quando utilizam estas expressões diferentes? A chuva é a precipitação de partículas de água no estado líquido, que caem sob a forma de gotas de diâmetro geralmente superior a 0,5 mm, com velocidade em geral superior a 3 m/s e em regra de forma bastante uniforme. O aguaceiro, que é afinal um período de chuva, é caracterizado por começar e terminar de forma brusca, frequentemente com variações rápidas de intensidade e pela alternância rápida do aspeto do céu. Quando os meteorologistas estão a prever que a precipitação se estenda de forma uniforme numa determinada região e caia de forma regular e até contínua durante determinado período de tempo, então a previsão é de "chuva". Quando se prevê que haja grande alternância, quer do ponto de vista espacial de local para local, quer do ponto de vista temporal para um mesmo local, entre o céu muito nublado ou encoberto com precipitação com períodos de céu pouco nublado ou mesmo limpo, então os meteorologistas utilizam o termo "aguaceiro".

PRECIPITAÇÃO

Cumulonimbus são nuvens de tempestade, onde os fenómenos atmosféricos mais interessantes têm lugar (trovoadas, aguaceiros, granizo e até tornados). Extendem-se desde os 600m até à tropopausa (12.000m). Ocorrem isoladamente ou em grupos. A energia libertada na condensação das gotas resulta em fortes correntes no interior da nuvem (ascendentes e descendentes). Na zona do topo, existem ventos fortes que podem originar a forma de uma bigorna.

CUMULONIMBUS

Meteo Portugal. A informar e a divulgar desde 2014.
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